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Álvaro Almeida contesta “o quadro de sucesso” apresentado pelo ministro das Finanças e critica a ausência de medidas que estimulem o crescimento económico no Orçamento do Estado. “Neste Orçamento não há medidas que aumentem o crescimento. O senhor ministro está satisfeito com o crescimento que temos, que é de 1,9%, o único abaixo de 2%, de todos os países da Coesão”, disse.
Num pedido de esclarecimento durante o segundo dia do debate sobre o Orçamento do Estado para 2020, esta sexta-feira, o deputado do PSD lembrou que, “como Portugal tem um PIB que é 78% da média da União Europeia”, “deveria crescer mais do que a média da União Europeia”, ou seja, “Portugal deveria ter a terceira taxa mais alta de crescimento da zona euro, mas tem a 11.ª”.
Para o coordenador das finanças públicas do CEN, estes resultados não traduzem o sucesso de crescimento, mas constitui “uma razão para ficarmos preocupados”. Por isso, sublinhou Álvaro Almeida, o PSD insiste nas políticas de promoção do crescimento económico.
Álvaro Almeida censurou ainda as palavras do ministro das Finanças ao referir-se à saída limpa do programa de resgate financeiro como uma “nódoa”. “Nódoa é ter levado o País à bancarrota. Nódoa é o PS, de José Sócrates, ter governado o País de maneira a que Portugal tivesse de recorrer à troika”, apontou.