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O Conselho Estratégico Nacional do PSD divulgou recentemente as linhas gerais da sua estratégia nacional de acesso ao Ensino Superior, como um dos principais motores da mobilidade social. Todos devem ter oportunidade para frequentar as Instituições de Ensino Superior, pelo que ninguém deve ficar de fora por razões socioeconómicas. O sistema de ensino deve valorizar o “mérito” dos estudantes e promover em paralelo “a igualdade de oportunidades”.
Promover a inclusão e a equidade, alargar a base de recrutamento, diversificar e flexibilizar as vias de acesso, desenvolver a coesão territorial, incentivando a uma maior responsabilização das Instituições de Ensino Superior, são algumas ideias base do documento.
Alargar e diversificar a captação de candidatos, criando pontes para apoiar a transição entre os diversos percursos verticais e incentivar as Instituições de Ensino Superior a criar complementos de formação identificados como necessários e assim reforçar a responsabilidade das instituições pelo sucesso educativo dos seus estudantes, são algumas das ideias inovadoras propostas.
Outra ideia forte e oportuna: cobertura nacional de residências estudantis através da reabilitação de edifícios públicos degradados ou da construção de novas residências, recorrendo ao cofinanciamento dos fundos regionais e da contratualização com a sociedade civil. A duplicação da oferta de residências universitárias e a revisão do modelo de acesso ao Ensino Superior visam alcançar mais coesão social e uma distribuição geográfica mais equilibrada.
O documento defende ainda o reforço dos incentivos sociais para os estudantes que escolham as instituições situadas em regiões com menor densidade populacional: perspetivar o lançamento de um programa ERASMUS +INTERIOR com o objetivo de fomentar a mobilidade de estudantes do litoral para o interior e reforçar o Programa +Superior (lançado pelo anterior Governo do PSD) de modo a que o estímulo concedido seja percebido como compensador da deslocação do estudante.
A articulação entre a oferta de Ensino Superior e a especialização regional/necessidades do seu tecido económico e social, num regime de complementaridade e não de competição, deve ser o caminho.
Sendo a Universidade de Évora uma instituição-âncora, um modelo de acesso ao Ensino Superior mais adequado às exigências de uma sociedade inclusiva e justa – contemplando as necessidades de todos, no respeito pelos percursos individuais e, assim, mais capaz de enfrentar os desafios da globalização e da afirmação no plano internacional – serve como uma luva.
Aritgo de opinião de Sónia Ramos, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Évora, publicado na semmmais edição Alentejo.