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O Conselho Nacional do PSD, o órgão máximo entre congressos, reuniu-se esta terça-feira, 4 de dezembro, em Setúbal. Trata-se do quarto Conselho Nacional descentralizado deste ano (depois das reuniões de Porto, Leiria e Caldas da Rainha).
Os conselheiros nacionais prestaram homenagem a Francisco Sá Carneiro, precisamente no dia em que se assinalavam 38 anos exatos do trágico desaparecimento do fundador do PSD. Na segunda-feira, Rui Rio, numa publicação na sua conta oficial no Twitter, recordou o estadista e antigo primeiro-ministro como um homem de grandes convicções. Rui Rio lembra que entrou para o Partido de Sá Carneiro no pós-25 de Abril, pela dimensão ideológica da sua atividade política e pela sua personalidade, “uma pessoa de grande convicção” e “de grande firmeza”.
À margem do Conselho Nacional, em declarações à imprensa, o vice-Presidente Nuno Morais Sarmento deixou a convicção que o PSD vai derrotar o PS de António Costa. Nuno Morais Sarmento classificou a reunião como “uma manifestação de maturidade e entusiasmo”, em que a generalidade reconheceu que o interesse do partido “obriga” todos a remar na mesma direção. “O Conselho Nacional tem decorrido com normalidade, com diversidade, mas com a consciência por parte de todos que, a partir deste momento, o interesse do PSD nos obriga a remarmos, colocarmos todas as nossas forças numa única direção”, disse.
O vice-Presidente defende que o PSD deve “ser implacável” com os erros do Governo. “É para 2019 que estamos a trabalhar e é em 2019 que queremos ganhar”, acrescentou.
O Conselho Nacional aprovou o orçamento do PSD para o próximo ano por “larguíssima maioria”. A votação das propostas de alteração dos Estatutos foi adiada para o próximo Conselho Nacional, em 2019.