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“Falta de sentido de Estado tem o Partido Socialista”, afirmou esta terça-feira Pedro Passos Coelho, em Águeda, na sequência das declarações do secretário-geral socialista em Loures. “É preciso perguntar porque é que o PS faz discursos tão empolgados sobre a Europa, quando se alia a partidos anti-europeus e anti-euro em Portugal”, destacou o líder social-democrata.
Recordando os casos de Pedrógão Grande e de Tancos, afirmou que o País assistiu a “um Governo que praticamente meteu férias e deixou o senhor Presidente da República a tratar de dar a cara pelos problemas sérios que afetaram as pessoas”. “Creio que, para sentido de Estado, estamos todos conversados”, esclareceu.
O Presidente do PSD perguntou, ainda, “porque é que [António Costa] fica tão preocupado quando denunciamos as ameaças que são feitas à segurança dos portugueses e governa aliado a partidos que, pelo contrário, têm uma visão no mínimo difícil para quem quer lutar por condições de segurança no País”. Denunciou que o “PS vive e governa aliado a partidos que são anti-NATO e que estão focados noutro tipo de preocupação”, pelo que considera que, “em matéria de sentido de Estado, o primeiro-ministro devia olhar com mais atenção para os aliados que escolheu”.
Precários: Executivo “aumentou o número de precários a trabalhar para o Estado”
Questionado pelos jornalistas sobre precários, o líder social-democrata lembrou que “há muito tempo que se faz muita especulação sobre o tema”. Afirmou que o atual Executivo “aumentou o número de precários a trabalhar para o Estado”, ironizando: “para quem quer resolver o problema não deixa de ser uma coisa notável”. Salientou, por isso, que “temos hoje muitos mais precários a trabalhar no Estado do que tínhamos”. Segundo informou, “quando o Governo apresentar uma visão com cabeça, tronco e membros nós discutimos”.