Últimas notícias
Em Arouca, o vice-presidente do PSD alertou para a necessidade de se refletir sobre a reforma da floresta. Referindo que o PSD tem “gente de enorme valor”, lembrou que o Conselho Estratégico Nacional dará espaço a quem pretenda trabalhar em prol do interesse nacional. Disse ainda que com Rui Rio o partido inaugurou “uma forma assertiva e séria” de fazer política
“A reforma da floresta tem de ser pensada, analisada, refletida, trazendo gente competente e apresentando medidas concretas”, defendeu Salvador Malheiro este sábado, na tomada de posse da mesa do plenário e Comissão Política do PSD Arouca. “A nossa floresta precisa de uma gestão de qualidade, de emparcelamento, inventário, cadastro, de uma verdadeira política de aproveitamento energético de resíduos”, salientou, depois de ter referido que o relatório, recentemente, apresentado pela Comissão Técnica Independente veio confirmar que “o Governo falhou” no que aos incêndios de outubro de 2017 se refere.
“Não é com operações de marketing, em que estão todos na floresta a fazer de conta que a limpam, que vamos resolver este assunto”, disse numa crítica dirigida à atual solução governativa. Depois de ter, também, apontado as dificuldades por que atravessa o Serviço Nacional de Saúde, o vice-presidente do partido assegurou que o PSD “está a trabalhar” para que se alcancem reformas estruturais em diversos setores. Para isso, “precisamos de todos”, destacou.
Conselho Estratégico Nacional: “Vai ser um desafio enorme”
Salvador Malheiro disse, perante os social-democratas que marcaram presença em Arouca, que o PSD é constituído por “gente de enorme valor”. “Essa foi a razão pela qual, de imediato, se apresentou o Conselho Estratégico Nacional”, no qual todos poderão encontrar espaço para contribuir para a política local ou nacional. “Temos oportunidade, dentro das áreas temáticas em que nos sentimos bem, para apresentar serviço”, explicou, sublinhando que “vai ser um desafio enorme”. A partir da próxima quarta-feira, será dada oportunidade às diversas estruturas de “chamarem os melhores da sociedade”, afirmou. “Aqueles que ainda não pertencem ao PSD vão ter um lugar cá dentro se quiserem trabalhar em prol do nosso País”, acrescentou.
Liderança de Rui Rio: “Uma forma assertiva, séria e credível de fazer política”
Assumindo-se um “social-democrata por convicção”, disse estar “muito confiante nesta nova liderança do Dr. Rui Rio”. Segundo destacou, trata-se de “uma nova forma de fazer política” que não tem como preocupação “a manchete do dia seguinte”, nem a “gestão da espuma diária”. É sim, referiu, “uma forma assertiva, séria e credível de fazer política” cujo princípio é “falar, apenas e só, daquilo que se sabe”.
Lembrou, por isso, que o Presidente do PSD tem alertado para a necessidade de acordos estruturais e de reformas profundas. “Foi neste contexto que, imediatamente, se apresentou disponível para ajudar o Governo no que diz respeito à negociação dos fundos estruturais em Bruxelas”, precisou. Referindo-se também ao diálogo para a descentralização, Salvador Malheiro esclareceu que o que está, agora, na mesa tem que ver com delegação de competências para as autarquias e que ainda se desconhece “o montante do envelope financeiro”.
Fazer uma boa oposição passa por “estar ao lado de decisões corretas”
O vice-presidente do PSD quis, ainda, lembrar que “não é falando muito alto, apupando ou estando contra tudo e todos que se faz uma boa oposição”. Defendeu, assim, que fazer uma boa oposição também passa por “estar ao lado de decisões corretas” e por “encontrar temas que sejam, de facto, os nossos campos de batalha para levar até ao final, para desmascarar a má performance de quem está no governo e mostrar alternativa”.
Destacando que “todos juntos, e chamando os melhores da sociedade, temos uma força muito grande”, o vice-presidente do PSD concluiu dizendo: “vamos todos para o terreno para que possamos passar esta mensagem de esperança de um projeto galvanizador que visa, apenas e só, o interesse nacional, a melhoria do nosso Portugal”.