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O Orçamento do Estado para 2020 é de continuidade, porque continua com “o aumento da carga fiscal, baixo investimento público e degradação dos serviços públicos”, ao mesmo tempo que não tem uma “visão para a política económica nem para a reforma dos serviços”, denuncia Joaquim Miranda Sarmento, em entrevista ao Negócios/Antena 1.
O porta-voz do CEN PSD para as Finanças Públicas continua dizendo que “o governo apresenta um orçamento sobretudo para agradar aos seus parceiros à esquerda. E depois a execução é feita para agradar Bruxelas. O nível transparência, de capacidade de responsabilização e de prestação de informação nas cinco propostas de orçamento do estado que apresentou é manifestamente baixo - e mais baixo duque era normal. O governo deveria explicar porque precisada margem de segurança e o que fará se tiver de a usar.”
Para Joaquim Miranda Sarmento, o novo modelo de gestão na Saúde por parte do Governo não inclui um reforço de 900 milhões de euros, e esclarece: “esses 900 milhões são em contabilidade pública. O grosso é para pagar dívida de 2019 e de anos anteriores. O valor alocado a mais recursos para a saúde é extremamente limitado e a minha estimativa é que seja 150 a 200 milhões de euros, no máximo”.
O que se vai verificar sim é uma “ escassez de recursos mas, mais grave do que isso, vai continuar a haver uma gestão completamente ineficiente das unidades hospitalares, em parte por culpa de uma cegueira ideológica de querer estatizar tudo, quer na saúde, quer na educação, quer em todos os setores”.