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Ricardo Baptista Leite, vice-Presidente do grupo parlamentar do PSD, defende um regresso à normalidade de “forma faseada”, mas sem dar “um passo em falso” que poderia obrigar a novas restrições.
No final de mais uma sessão técnica sobre a evolução da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, esta quarta-feira, o deputado referiu que é muito importante observar “todos os princípios da saúde pública de precaução, para garantir que não damos um passo em falso e, ao abrir excessivamente, não temos de regressar todos a uma situação de restrição”.
Para o deputado, “esta é uma matéria eminentemente técnica”, atendendo a que, de acordo com os especialistas, só será possível levantar de forma alargada as restrições quando se conseguirem voltar a identificar “de forma clara” as cadeias de infeção ativas, o que não acontece na atual fase de infeção comunitária.
Questionado se o estado de emergência, que vigora até sexta-feira, se deve ou não ser renovado em maio, Ricardo Baptista Leite afirmou ser cedo para essa análise. “Estar a falar do que acontece em maio a 15 de abril é muito prematuro (...) O estado de emergência como está faz sentido, se o próximo for decretado pelo Presidente da República não será pelo PSD que haverá entraves”, assegurou.
Rui Rio participou nesta reunião do Infarmed, através de videoconferência, acompanhado pelo vice-Presidente e autarca da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro. “Aproveitando essa presença, quero deixar uma palavra a todos os autarcas do país que têm estado na linha da frente na resposta à Covid-19”, destacou.
Ricardo Baptista Leite disse que o Presidente do PSD se orgulha “de ter nos seus autarcas verdadeiros líderes que têm estado na linha da frente no combate ao vírus”, revelando “capacidade de antecipação no terreno”, e sem os quais “teria sido impossível obter alguns dos resultados positivos neste esforço nacional de combate” à pandemia.