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Foi no final de mais uma reunião do Conselho Estratégico Nacional do PSD, em Coimbra, que Rui Rio afirmou, a propósito das propostas de alteração apresentadas pelos vários partidos ao OE 2019, que espera que "as propostas apresentadas que visem apenas conquistar simpatias eleitorais sejam uma minoria e que a maioria sejam mesmo substanciais relativamente àquilo que se pode considerar como visões diferentes daquelas que estão plasmadas no Orçamento do Estado para 2019". Da parte do PSD houve, "naturalmente, um esforço grande para que assim fosse".
O presidente do PSD considerou ainda que o elevado número de propostas de alteração mostra "alguma vitalidade" do trabalho feito pelos deputados na Assembleia da República. Se há "900 e tal propostas é porque os deputados se empenharam em fazer propostas". Apesar disso, notou que pode haver mais propostas do que o normal, "porque são propostas para um Orçamento em ano eleitoral".
Rui Rio manifestou ainda acreditar que o Governo "vai ter uma derrota" em relação ao IVA da Cultura, seja pela proposta de manutenção do IVA a 13% para a tauromaquia, como por outras "discriminações" da proposta do executivo. "O Governo prometeu baixar o IVA da Cultura para 6%, mas depois faz discriminações que não se percebe muito bem. Se for um concerto de música num pavilhão fechado paga 6%, mas se for no parque da cidade já pagará mais do dobro. Não faz sentido. Também por isso estou convencido de que o Governo vai ter uma derrota e vai ser corrigido em sede de especialidade", disse.
Sobre um debate a propósito as touradas, o Presidente do PSD afirmou que "admito que faça sentido esse debate, no sentido de que há pessoas que entendem que as touradas devem ser relativamente protegidas como elemento cultural e outras que entendem que as touradas” foram um elemento cultural, mas, nos dias de hoje, já não o devem ser.
A propósito da morte do general Loureiro dos Santos, que foi uma “perda para o País”, Rui Rio destacou-o como uma "pessoa de grande valor intelectual", com uma visão estratégica sobre as relações externas e as questões militares. Numa altura em que "escasseavam nas Forças Armadas pessoas com essa visão estratégica, ele, a par de mais dois ou três, foi dos primeiros a aparecer no espaço público e a todos ensinar essa componente da defesa nacional e militar", concluiu.