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“De repente tinhamos um português [Eusébio] que era o craque mundial, um orgulho de todo o tamanho”, recordou Rui Rio, em entrevista à Sport TV. O Presidente do PSD, que é um adepto do Boavista Futebol Clube, lembra os grandes momentos do Mundial de Futebol de 1966 em Inglaterra. Rui Rio foi o convidado do programa “Cultura Tática”, com António Simões e Pedro Ricardo Martins, e num tom intimista revela-nos a paixão pelo futebol, assim como pelo atletismo e pelo hóquei em patins, duas modalidades que praticou na juventude.
O Presidente social-democrata enaltece ainda o feito de levar provas internacionais de automobilismo para o Porto quando geriu os destinos da Câmara Municipal. “O automobilismo eu gosto, mas não é a paixão que dizem. O regresso dos automóveis à Boavista teve muito mais a ver com a importância que tinha para a cidade e com a conciliação para cidade. (…) Os automóveis fazem parte da história da cidade. Fiz aquilo com gosto porque gosto. É uma marca da cidade do Porto”, confessou Rui Rio.
O líder do PSD explica o que entende por seriedade em política. “As pessoas têm consciência que anda muita gente na vida pública a governar-se, mas que essa gente é uma minoria. A seriedade que aqui está em causa não é só a material. É na forma do que se diz e como se diz. No discurso político, a maioria vai no politicamente correto. A seriedade é muito mais no discurso e nos atos do que ‘se rouba ou não rouba’”, assinalou.
Na parte final da entrevista, Rui Rio alerta para a necessidade de separar a razão da emoção no que diz respeito à ação política, motivo pelo qual a política não se deve misturar com o futebol. “Nós quando estamos na vida pública, devemos ser comandados pela racionalidade. Devemos escolher as melhores soluções para cada situação. Na política, também tem de haver um toque de emoção, mas não pode ser a emoção a comandar a decisão. No futebol é ao contrário”, frisou.
Reveja a entrevista de Rui Rio à Sport TV aqui.