Votar no PSD é defender uma “Europa solidária, sustentável e segura”

2 de maio de 2019
PSD

As eleições europeias de 26 de maio serão as mais importantes da “história democrática europeia e nacional”. Perante um auditório lotado por 300 militantes e simpatizantes, esta terça-feira, no Fórum Braga, o Presidente do PSD defendeu, por isso, rejeitar “qualquer coligação, pacto ou transação com forças extremistas de direita ou de esquerda ou forças radicais antieuropeias”.

Rui Rio reafirmou a vontade de lutar por um “muito bom resultado” nas eleições europeias e isso seria ganhar. “O nosso objetivo tem de ser ambicioso e dito com toda sinceridade na prática há dois objetivos. Conseguir um bom resultado ou um muito bom resultado. Aquilo pelo que nós lutamos é um muito bom resultado, é ganhar, um bom resultado é subir muito. Se subirmos pouco é um mau resultado”, afirmou.

O líder social-democrata apresentava o manifesto eleitoral “Mais Portugal, Melhor Europa” quando dirigiu um apelo aos portugueses para que aceitem o desafio lançado pelo secretário-geral do PS, de “através das eleições europeias” fazerem “também um juízo de valor” sobre a atividade do Governo socialista. “Eu penso que os portugueses podem aceitar esse desafio e, no monumento de votar, aproveitarem também para, na sua equação, avaliarem aquilo que tem sido a governação do PS apoiado pelo BE e PCP”, ressalvou Rui Rio.

Rui Rio lembra que “o voto no PSD é seguramente na defesa da Europa, na exata medida em que é um voto num partido moderado, que combate qualquer espécie de populismos e nacionalismos”. A natalidade, a reforma da União Económica e Monetária, a economia, a força europeia de proteção civil e um plano europeu de luta contra o cancro estarão no centro das preocupações dos eurodeputados do PSD, que irão bater-se pelo aprofundamento de uma “Europa solidária, sustentável e segura”.

Rui Rio referiu ainda que o combate à abstenção é desafio de todos os partidos e o PSD irá pugnar por um “europeísmo realista”, rejeitando o “europeísmo utópico e romântico” que é apanágio dos partidos socialistas. “Acreditamos no projeto europeu, mas cultivamos um ‘europeísmo realista’, que é crítico, pragmático e reformista. Não cedemos, nem agora nem antes, à visão do ‘europeísmo utópico’ ou ‘romântico’ do PS e da família socialista, que inquina, paralisa e, muitas vezes, desacredita o processo de construção europeu, apontando para promessas e metas irrealizáveis”, pode ler-se no manifesto eleitoral do PSD.

No manifesto, o PSD volta a criticar a atual proposta da Comissão Europeia para o próximo Quadro Financeiro Plurianual (2021-2027), considerando que “é desastrosa para Portugal e põe em causa as prioridades da coesão e da convergência em toda a União”.

O documento, que inclui 22 linhas de ação, termina com uma referência à presidência portuguesa da União Europeia no primeiro semestre de 2021, defendendo que África deve ser uma prioridade da presidência, com a aprovação de Fundo Europeu de Desenvolvimento e o Plano de Investimentos para África. Neste ponto, o PSD propõe que sejam também incluídos como temas relevantes da presidência portuguesa o Mar e a Economia Azul, duas áreas que enformam um “ativo estratégico” para a Europa, com as questões marítimas a merecerem mais sensibilidade por parte dos Estados-membros.

Leia aqui o manifesto eleitoral “Mais Portugal, Melhor Europa”.